Traz um pouco de vento Sopra tuas ondas de sentimentos Na extensão do meu interior
Se tivesse que te abraçar Seria naquele momento Em que o dia se despede E a noite chega Seria um abraço De chegada e de partida Um aconchegante abraço Com cheiro de permanência E cor de eternidade Matizes de vontade Nuances de saudade Seria um abraço Da longa espera Enlaçado de emoção
Nem disse sim, nem disse não Deixou a imaginação solta Feito pipas em ventos de agosto
No teu silêncio, tudo dorme As palavras, a alegria, a luz No teu silêncio, a maciez do nada Arranha a pele desnuda No teu silêncio, silente e forte Arrumo ruídos
Acordei Um quê de apaixonada Um pouco enamorada Algo sem definição Um sentimento passageiro De um dia Que não requer entendimento Nem explicação Talvez seja porque está nublado
Solta a tua poesia ao vento. Solta. Chegou a primavera. Os teus ventos-poesias. Vão arrancar flores dos meus galhos. A terra está úmida do perfume de jasmim. Solta, sopra teus ventos. A primavera vai florir cachos de poesia. O meu mundo vai virar jardim.
Amor sonhado era para ser vivido Nem que fosse por um dia Por uma hora que seja O tempo suficiente para fazer do sonho a realidade E a realidade inesquecível Amor sonhado era para ser vivido Acordado, bem acordado Sem interrupções Sem despertar repentino Sem pudores desnecessários Amor sonhado era para ser sentido
No meu olhar Orbita O teu sol.riso
Preciso do teu oceano Para inundar meu mar Amar em mim. Há mar em mim Ah! Mar.
Quero te fazer um cafuné Te fazer feliz Ou algo assim Um bem-estar, um sorriso Um banho de mar Um mergulho no teu olhar Uma música cantada assim Na tua pele Nos teus cabelos Dedilhada com as pontas dos dedos
Um colo, um beijo no queixo Um cheiro Um cafuné, um cafuné...
...eu fechava os olhos para ouvir deixei de ver ...eu olhava atentamente deixei de ouvir ...eu abracei, estava nervosa deixei de sentir Ah, eu vou vivendo Assim, com sentidos me escapando...
Ah!, meu coração dança Numa leveza de valsa Ele escuta uma música Que a razão desafina