Deixa desenhar minhas poesias no teu corpo
Sussurrar no teu ouvido as palavras sensuais que não escrevo
Beijar cada canto que arrepie como se fosse um verso
Fazer rimar meus sons com os teus
Deixa passear com os meus dedos
Contando histórias sem fim
Sem nexo, corpo acima, corpo abaixo
Sem rumo, mas sempre acertando o prumo
Deixa penetrar os teus gemidos
Com os poemas nunca escritos
Deixá-los percorridos na pele
Incritos em hieróglifos
Leitura que só minha língua saberá ler
Deixa construir um livro em tua pele
Apenas sente o prazer do escrever
Nenhum comentário:
Postar um comentário