15 de junho de 2010

Não prometo

Não prometo nada a ninguém
Quando se trata de me dar
De me prometer

Porque sou feita de porções
Carne, sangue, emoção
Corpo que pulsa
Coração que lateja
Alma que voa

Sou feita de uma matéria desconhecida
Nem eu me conheço
Não tente me entender
Razão e emoção brigam eternamente
Mas quando a emoção me inunda e transborda
Me dou, me entrego
Sem prometer, nem pedir nada em troca

Vivo o certo, vivo o errado
Mas o errado vira o certo
E só os momentos vividos
Ultrapassando os meus limites
Assustando a razão
Foram os melhores vividos
As lembranças que estão vivas

Não prometo nada
Prque é o cheiro que exala de mim
Junto com as mãos que ficam buliçosas
E a água na boca
Que define o quanto de mim terás
Nem eu sei

Nenhum comentário:

Postar um comentário