13 de junho de 2010

Me perdoe

Me perdoe
Se começar a faltar palavras
Para expressar o que sinto

Me perdoe
Meu escrever é fantasia
É sonho, é desejo
É desvario

Meu escrever
São palavras que não podem ser ditas
São afagos que não podem ser ofertados
São olhares a vagar no quarto

Meu escrever
É o vazio a ser preenchido
É a lágrima presa na alma
É o grito abafado

Me perdoe
Se não escrever mais poemas de amor
Gostar de você me acalma
Os olhos sorriem
A alma se aconchega na sua suavidade

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