17 de junho de 2010

Sem medo de amar

Será que amar é feito andar de bicicleta?
Será que nunca esquecemos?
Talvez dê medo
Gere ansiedade
Leve uns tombos

Mas a vontade de sentir a alegria de pedalar
Sentir o frio na barriga
O calor no coração
As pernas bambas
A vontade de caminhar
Desbravar novos horizontes
O coração batendo mais rápido
O rosto ficar corado
As mãos suadas
Sendo assim
Tudo isso compense
Os receios, os medos
A insegurança

Chega o momento de deixar a bicicleta
Descer a ladeira
Sem segurar os freios
Soltando as mãos do guidão
Fechar os olhos
Deixar tocar-se pela brisa
Sentir
Sorrir



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